sexta-feira, 28 de outubro de 2016

SEM ALMA




...passei o meu dia sozinho.
 Ela deixou-me aqui, minha alma!
 O que houve?
 Procurei-a em todos os lugares, aqui dentro de mim......
 Mas não a encontrei. Onde estará?

Queria concentrar-me na existência, mas como, oco?
Ouço no oco uma pisada. Acho que ela vem chagando de mansinho tentando me encontrar...
Ops, talvez não tenha sido ela que deixou-me.
 Acho que fui eu quem se perdeu de mim....
 Em meus caminhos interiores.

Preciso focar, mas de vez em quando o devaneio de meu interior domina-me...
Deixando-me como um zumbi a vagar pelo meu interior,,,,,,,

 Completamente perdidos em alma...!

MAGNO HOLANDA

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sábado, 15 de outubro de 2016

"CABO MIRANDA"







 Existia no meio policial um "camarada" chamado cabo Miranda, mas para o crime era vugo Tota. Miranda demonstrava ser um bom policial. Os comentários são que para o diabo só faltava-lhe o rabo. Na verdade existem dúvidas nas pessoas sobre seu comportamento.
... Mas certo dia Maria, sua esposa, escutou um diálogo entre Tota e o traficante Zezé.
-         já te disse pra você não invadir minha área.
-         Vamos dá uma saída pra uma festa hoje, meu irmão.
-         Não sou seu irmão!
-         Qué isso rapá? Aqui tem espaço pra nós.
De repente ouviram-se seis disparos, viram muito sangue em cima do Miranda e ele gritando bastante, pois acabara de matar Zezé. Há muito tempo já havia chamado à polícia, temendo a ocorrência dessa desgraça (a polícia, foi pontual como sempre, pois assim que ele morreu, chegaram). Muitos deram-lhe conselhos sem nem sequer dar-lhes ouvidos.
O Miranda conseguiu com muito esforço escapar do cerco policial, passando a viver dormindo nas ruas, fugindo da polícia e dos criminosos, principalmente do seu filho nego, pois queria vingar a morte de seu pai. Sim, ele era filho do Zezé. E daí? A vida é cheia de surpresas. Ele matou Miranda na entrada de Juazeirinho com uma cruz cravada no pescoço...
... enquanto isso, ao lado dos corpos, à direita e outro à esquerda, Maria rezava uma Ave, sob a lua dos lobisomens, com as mãos tremidas, culpadas e cheias de sangue, que borbulhava, chamando-a de traidora!

MAGNO HOLANDA

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sábado, 10 de setembro de 2016

CÃO DE BARRO





.... ali fora, Bravo....
O cão de guarda, bravo..... feroz.... de barro
... belo encantador – de barro – belo cão – de barro branco
 Olhando fixamente para o nada... lá ao longe.......................................................
... e com as orelhas em pé... sem poder baixá-las – cão de barro
Belo, mas de barro!

A vida daquele cão está na forma – na obra de barro!
A vida do cão de barro não está dentro dele..., mas fora!
 Está dentro de nós – a alma dele é a nossa!
 --------------- cão de barro!

O cão de barro estava ali, diante de mim...
 Num espelho da vida, bonita, mas de barro!


MAGNO HOLANDA

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A DANÇA DAS CADEIRAS





A dança das cadeiras,...,
circulando em meio ao deserto nordestino, vazio, seco!Diante daquele sol, amarelo, infernal!!!
Sim, elas dançam circular esperando o ressurgimento de quem se foi e não volta mais... 
Lá estão eles, do outro lado - do espelho da vida, apenas observando a dança das cadeiras que não sentam mais...!!!

 Magno Holanda  

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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

ESTAVA ESCRITO NAS ESTRELAS




Num lugar chamado Utopia, no interior da Paraíba, nas terras desertas, de onde as árvores migraram, deixando aquele lugar para os bichos... bichos homens, Mithiel, o anjo humano, branco por dentro e preto por fora, encontrara ou fora encontrado por um par de olhos... próximos, ... distantes, ... amantes, ... distantes, ... no tempo e no espaço.
Os olhos angelicais perseguiam por todos os espaços próximos, entre janelas, portas, curvas, brechas, o anjo, angélico, Mithiel, de alma juvenil.
Não adiantava fugir. Aquele olhar estava em todo lugar: à direita, à esquerda, ... em cima, em baixo, ... na frente, atrás, ... fora e dentro dele, mesmo quando fugia para terras férteis. O olhar Angelical de Lidiane estava grudado em seu olhar... e a imagem de sua face diante dele se transfigurava..., amava..., sonhara, loucamente..., inocentemente, apenas.
Outros seres tentaram obter o coração de Mithiel, mas este já não estava lá..., Lidiane brigara fortemente por ele e havia levado consigo para um lugar desconhecido... a utopia, lugar bem próximo às estrelas. Mithiel nunca chegou lá no corpo, mas era visitante freqüente na alma.
... onde está Lidiane? Sumira. Mithiel ficou apenas com a imagem... com o sonho impossível, porque ela não pertencia a seu mundo: era de outro lugar... outro tempo...!
Meses depois..., e a companhia dela ainda estava no seu coração, todos os dias. 
Uma noite inquietante, sofrida, agonizante não permitiu que ele dormisse. Ficou a noite toda acordado. Às três da madrugada, vendo TV e pensando nela, quando de repente começa o filme “Estava escrito nas estrelas”. Filme belo e romântico que encheu seu coração de esperança. Às cinco da manhã o telefone toca apenas uma vez. Era ela...! toca de novo, mas não deu tempo de atender. Tentou ansioso retornar, animosamente... mas... ela silenciou... apenas escutou a sua voz e sumiu...!
.....................................................................................................................................................
... surgiu... do nada, como sempre e, com o mesmo olhar que roubara o coração, devolvera...! Aqueles foram os últimos instantes dela, agora com um anjo, mais puro... anjo da utopia... e ambos sumiram no tempo.................!


Magno Holanda

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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

LEMBRANÇAS DO QUE FUI



Ao redor...!
Estara concentrando-me
na metrópole dos ideais,
no sentimento sublime,
abrindo... vi o filme
destes carnavais.

Tudo ao redor
quereria fosse melhor
evitaria tanto sofrimento
e pessoas de dar dó

Ao redor tá
egoísmo e revolta,
ignorância e inteligência
de um ser adolescência

Achei que profundo
ao redor do mundo
estariam meus ideais,
que otário moribundo!

Eles é que estavam dentro...
Invadindo meu peito
Indelicado e cruento e,
Ferindo-me sem ter nenhum direito

Hoje tenho lembranças
do que fui
do redor das minhas confianças...


MAGNO HOLANDA

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sexta-feira, 22 de julho de 2016

DEACON




 Filho de pais americanos, Deacon era brasileiro sem orgulho patriota, idiota, janota, nota... que passeara pelas principais da cidade numa busca incessante pela presença do ambiente universitário. Estando ele a caminhar em sentido do objetivo traçado, esbarra-se com dois vultos demoníacos, mensageiros de satã, que vieram buscar sua carteira e, dependendo da intensidade de maldade existente no coração, levar também consigo a sua alma e a virgindade de Mariana, sua segunda alma.
O coração dele empurrava seu transpirante suor para fora do corpo numa agonia intensa, num ambiente escuro, muro, surdo, isolado e sempre assaltado, mas principal caminho para a Universidade Estadual da Paraíba. Deu-lhe um murro cruzado na face daquele demônio e fugiu juntamente com Mariana tentando alcançar sua alma que já ia bem à frente. Irritado o bandido Borges corre em busca de seu orgulho que sangrava intensamente, sorridente, maldizente...
Deacon, desesperado, refugia-se em meio à multidão que quando vira a arma de calibre 38 expandiu-se rapidamente, fugidamente, mente. Clareou-se o esconderijo de Deacon e espancado pelo 38 que desejava cuspir-lhe fogo na cara... Deacon apegou-se à faca que estava no cinto do mal e enfiou-lhe nos olhos deixando-o cego e atropelado em meio à Avenida Floriano Peixoto.
Nego e seu bando, quando perceberam a queda de seu irmão e o triunfo do assaltado que assaltou a vida de Borges, queriam vingar-se do professor Deacon, mas não o encontraram no meio da escuridão noturna e daquelas ruas estreitadas pelas barracas da feira campinense e que deixara para trás o cheiro de seu pânico no ar.
Descobriu-se que Nego já sabia onde Deacon trabalhava e morava. Toda sua família saiu de casa atleticamente em busca de um lugar no interior onde a morte não pudesse encontrá-la. Enquanto isso Deacon, de féria escolar, foge para as matas do Mutirão, contemplando a distância a bela Rainha da Borborema com a morte em seus seios. Parecia confundir-se na paisagem noturna entre o céu estrelado e a cidade iluminada que o encantava, angustiava e lançava-o no inferno da separação daqueles que Deacon amara.
  Invisível, Deacon fora encontrado na casa de seu irmão Sérgio e, sem deixar vir qualquer escuridão para lhe alcançar, refugiou-se no lar daqueles que parecem heróis... ainda não sendo. Enquanto isso o fogo dos infernos queimam a escola por vingança à atitude de sobrevivência de Deacon e à destruição de Sodoma e Gomorra. Vestidos de exército, muitos foram presos e espancados pelos policiais anjos e pelos anjos policiais numa sangria e eterna prisão preparada para os pobres.
Uma intimação da vida, do retorno às aulas e da vigília dos bandos exigia que Deacon enfrentasse a morte para viver: Deacon, armado com um revolver que não cuspia fogo, mas cuspia mentiras, estava frente a frente com o comboio do inferno, ansioso, nervoso, confuso... numa tentativa de convencimento de sua inocência. Quando soube que sua Mariana havia sido Ada, tada, atada, matada, estuprada, então foi aconselhado pela amiga, a vingança, a num golpe de anjo destruir a Nego... Deacon termina sua vida preso leso e numa angústia terrível lia “Angústia” e “Memórias do Cárcere”.

Magno Holanda

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sábado, 9 de julho de 2016

LEMBRANÇAS: UMA VISITA AO PASSADO (ATUALIZADO)




Por MAGNO HOLANDA

     
     ... após mais um daqueles momentos difíceis que passamos, com dilemas existenciais, pensativo, saí por aí perambulando, por volta das 23h, sendo mais preciso. Noite muito escura, céu repleto de estrelas, lindas, encantadoras, ...., mas caminhava desgostoso...

     .... caminhei...., caminhei..., naquela noite estrelada, azulada, como quem caminha de volta ao passado, mas sem sabê-lo!

     Olha lá, Em frente a casa de Dona Nevinha, acho, Damião, Amauri, Ana Maria, Aninha brincando. Parece-me que havia outros, mas não tenho certeza de quem eram. Acho que Tâmisa Canuto, Corcorâ [Vladimir], Vandilson [Cebola], Leca, Robério [com os dentes de Tico e teco], Manu e Márcio Aranha. 

    Dona Nevinha acenava para mim. Viu-me. Loiola jogando couros no campo do Vila Nova [time verde e branco, com sede na esquina de baixo, que tinha em seu elenco craques como o meia esquerda Marcone e o centro-avante Didi. Assistir ao jogo do Vila nova era ler uma poesia. Nesse campo também jogamos com nosso time de seis, descalços. Joguei pelo Internacional [camisas tradicional do Inter/RS dos anos 80] de Isaque Negão, filho de seu Isaías, dono da mercearia onde comprávamos pão até de madrugada [na quadra 2]. Coitado do véi, se levantava com o lençol cobrindo-lhe, mas nunca atendeu de cara feia. Ainda joguei pelo inter [camisas brancas e um vermelho claro] de Derli, jogador rápido e inteligente, que infelizmente perdeu um pé em um acidente e parou de jogar [Nessa época, Derli atuava pelo Botafogo de Doutor (time de 11), com André Charuto, outro craque de bola]. Esse time, o Inter, ainda tinha o Marco perneta, craque canhotinho, apesar de sua deficiência. Depois ainda passei pelo Cruzeiro de Lincol.

     Enfrentei diversos times da ramadinha, recém-formada; do Pedregal; o Grêmio de Sandrinho {Michael Jackson}, que era recheado de craques como Andinho {um Denner}, Rostand {Meia que lembrava Neto}; e o time, Também Grêmio, mas apelidado de Pano de chão, pela péssima qualidade de seu uniforme.

     Sai ali da esquina de Eli e Manuel.
    
   ...de repente após adentrar-se à Ezequias Trajano, “a outra rua”, como a chamávamos na infância, no Dinamérica, em Campina Grande, passei por Seu Edmilson-buchão, que olhava a casa abandonada em construção ao lado da sua, vi sua esposa e duas filhas, uma magra e a outra que namorou com Anderson [Pulga], irmão de Creck. Não lembro do nome delas. Vi a casa de Alexandro, Janaína e da Jararaca [Júnior duas bocas], do saudoso e eterno Bruno Negão – grande amigo, filho de roberto, negão gente boa. Eu não gostava do cachorro hiperbólico que tinha. Vi a casa  de Tarcísio Peba – o ninja kkkk,  de Alisson macaquinho – do pão, Raniere, Isabelle, Marlene e Ibiapino, candidato a vereador pelo PT, Neuma e Roberto, Socorro Prástico [de elástico júnior e Borrachinha], oh, da linda e sumida Raquel, de Anderson e Alisson Creck  [o homem que voava com borboletas e fazia de calangos cachorros de estimação, com direito a passeios].

     Estava parado naquele chão onde joguei minhas melhores e mais emocionantes partidas de futebol, junto àquela árvore de algaroba da casa de Valbênia. Vi Bruno e Débora que apenas nos olhavam jogando e brincando. Passei na casa de Laerte, seu barriga, de Alisson progresso, de Antinho, de Aldinho, de Noêmia, de nosso amigo Bega, de Genilda, de Aroldo e de outros tantos como Feroz – Joselito. Inesquecível! Era muito louco. Quando chegou na rua a primeira coisa que fez foi apagar minha pista de fichinha cross. Léo, Penha, Bruninha, nosso amor da igreja Cristã no Brasil. Todos eles estava lá e me olhavam, quase imóveis.
     
     Deparei-me então com a casa do negão Isac e Marli, do filho que batia bombo. Tive o receio de infância. Segui adiante um pouco mais naquela rua de terra, olhando sempre atentamente tudo. Passei em frente a Macklein, de Toinho  [cara gente boa demais. Confesso que aprendi demais com ele e os meninos também. Talvez ele tenha nos ensinado com sua educação e gentiliza coisas que alguns pais esqueceram], onde havia uma carcaça enferrujada de avião. E ali ao lado, ainda está lá no recorte do tempo,.... sim no tempo intocável, o lixo da Macklein, onde pegávamos chicletes e pequenos brinquedos. Era o lugar das novidades! Ainda vi resquícios e pedaços de carrinhos e aviões.

     ...fui um pouco mais adiante e até o pequeno esgoto que vinha da foça ao lado da casa do Sr. Arroz [tínhamos ele como nosso avô] que seguia até a divisa da Rua de Zé e Marco Perneta [amigo o lendário Joelson], inclusive atravessava o matagal cerca de 10 metros após sua casa, onde estava sua mãe, cuidando dos porcos e acenando para mim [ mulher honesta e digna. Ajudou-nos como poucos. No dia em que partir, quero estar onde ela estiver, pois com certeza é um bom lugar.]. Sim, ao lado dela estava a torneira, preta, simples, naquele quintal sem muros, onde pegávamos água doada por ela – por aquele anjo – dona Jandira. A sua frente estava à Rua inclinada e gramada, cheia de ondulações, onde jogávamos futebol com Zé e Derli. Apenas olhei e subi novamente...

     .... esbarrei-me num amigo que triste comentava sobre a perda de sua esposa. Acompanhei-o até sua casa, na Rua Antônio de Brito Lira. Dei-lhe um abraço e segui. Ao passar em frente à casa de Myller Costa Batista – o testa, e como fazia na infância, parei para escutar para ver se ele estava em casa. Escutei-o sim, naquela voz de menino, a falar com sua querida avó e sendo mandado até a casa de madrinha Maria. Pegou sua bike,  branca com detalhes verdes, única, olhou para mim, como quem tivesse visto-me dentro do tempo, mas seguiu como se tivesse visto um fantasma – era apenas um ser de outro tempo. Um encontro fantástico na história. Dessa vez não pretendia roubar a figura de Betinho do Cruzeiro, escondida numa lata de leite, lá no beco do terraço, por trás da lona de caminhão de nosso avô Arroz.

     ...ao olhar para a direita estava o bar de Bau, fechado e em frente a irmã falecida de Derli, galeguinha, devia ter seus 7 a 9 anos, que de alguma forma via-me perfeitamente e acenava dando tchau para mim, sorrindo. Bom vê-la novamente. Ela que não teve tempo de brincar conosco.

    Ah, que saudades Dona Corina! Dei-lhe um abraço. Ela apenas sorriu de leve. paul não estava lá. Vi ainda Bau, Susu - incrível, Airton, Neusa, Tota.

    A casa do Boi da Borborema estava vazia, mas o boi estava lá, largado no terraço, desmontado.

    Segui meu caminho..., e encontrei-me com meu passado, casa 187 – forte emoção, casa sem muros, um pé de goiaba na entrada, onde Lobinha morreu, ao lado esquerdo a barraca de seu Arthur oferecendo geládia. Fui atravessando a calçada feita por um ex-cunhado e falecido, Abraão – pai de Rute Pestinha. Olhei bem para as plantas de mãe ainda intocáveis à esquerda. À direita o pé de palmeira, com suas muitas histórias a contar, um pé de peão e uma árvore de bolinhas, junto ao beco.

    Parei no terraço de piso queimado, onde joguei diversos campeonatos de time de ficha, com Neto no Guarani batendo altas faltas. Procurei imediatamente Lobinha, meu cão, companheiro, aventureiro de muitas jornadas, de conquista de terras mágicas. Mas não o encontrei. Ele não apareceu por lá, no tempo. Mas lá estava diante de mim, deitados no terraço, os gatos Mil, Lorem e Xaninha, que apenas me olhavam, agora sem medo! Aproximei-me daquela janela com uma lasca de madeira quebrada, “brechei”, assim como fazia Lincoly Batista quando ia lá em casa, e não vi ninguém. Casa vazia. Olhei para a porta, apenas encostada e pensei se devia entrar, se tinha o direito de entrar. Aquilo era muito forte!

     Entrei, devagar. Estava tudo silencioso. O sofá rasgado, a mesma Tv - passando o seriado O Gordo e o Magro, a caixa de som preta com rádio antigo de Marcelo Holanda. Olhei em direção a cozinha e deu-me vontade de chorar. Então virei-me a direita e entrei no quarto de mãe. Lá estava a cama dela, o armário pequeno e verde, apenas...

    Ouvi meninos conversando no escuro do quintal. Era Liquitinho e tico. Jogando pedras nos ratos. Ouvi também um choro de menino, embaixo da mesa. Fui lá, aproximei-me. Cabelo de índio, moreno, bochechudo, sujo. Era eu. Tentei tocá-lo, tocar-me, mas não consegui. Ele me disse adeus e que estava com medo. perguntei de quê, mas apenas me disse que eu sabia.

    Agora tenso, voltei-me para meu quarto, onde vivi grandes emoções, sonhos e pesadelos de infância. Abri a porta corajosamente. Vi a janela que dava para o quintal, olhei e estava lá, na casa dos fundos o anjo Fábio [moreno, de olhos verdes, magro e repleto de bondade em seu coração. Foi um cara incrível na vida da família. O bem que muitas vezes faço é em homenagem a ele.]. No quarto apenas uma cama de ferro de Wellington e uma cama de palha, forrada com lençóis brancos e, deitada sobre ela o meu presente, que levantava-se, pegava em minha mão e saía... embora, levando consigo um galho do pé de palmeira!

... e eu ficava ali, sentado no batente da casa, olhando o pouco movimento da Rua, esperando o futuro chegar.........!

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

A ESTRADA DO NADA





Uma estrada que corta o vale
.............o vale do nada ......
Um vale cortado pela estrada
............... estrada do nada......

Sim, a estrada do nada para o nada.....
Sem saber para onde ir...,
Ela simplesmente atravessa o vale verde..., belo e existencial.

 A estrada do nada curvada... ondulada,
 Sobe o vale, verde – universal.
Sim, a estrada destruidora do verde,
 Vindo do nada em direção ao nada...

 Sem saber para onde ir........................


Por MAGNO HOLANDA

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sábado, 11 de junho de 2016

UMA BRUXA AZUL



...eu vi, ali uma pouco distante... em outro universo....
Estava diante de mim uma mulher azul, prateada
– um azul diferente, brilhante, denso e um pouco escuro!
Olhos pretos, cabelos marrons – interessantes.
 Ela olhava para mim, de outro mundo, não deste aqui....
 Não sei como, mas podia ver-me, sem tocar-me....
Ah, aquela bruxa, azul, de olhar negro, limpava o chão sujo e escuro....
 Estava li, limpando, com vassoura na mão, em meio à escuridão, o chão,
...mas com seus cabelos sujos....

Ela não me disse nada, nem sei se podia, mas me olhava, enquanto limpava o chão escuro....!


Por MAGNO HOLANDA

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sexta-feira, 27 de maio de 2016

NOITE ESCURA





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Num dia destes em que o sol radiante está transmitindo sensações alegres e convidando as pessoas para um piquenique, ele ia caminho em um das Ruas do bairro das Malvinas, em Campina Grande, e percebeu que havia uma linda garota, morena, no alto de um prédio em construção, que parecia querer suicidar-se. Correu bastante para evitar tal desgraça, subindo cansavelmente aquelas infinitas escadas, ainda em cimento grosso, naqueles vãos escuros, misteriosos, com leves iluminações. Mas quando chegou lá, naquele canto do prédio, repleto de metralhas de obras, ela já estava morta: Não morta no corpo, ainda, mas no espírito.  A garota possuía olhos fundos de orelhas, cabelos despenteados, com saia cinza e blusa preta com pequenos detalhes em branco. Eram signos de escorpião e virgem. Depois de muito interrogatório e predisposição em ajudá-la, ela começou a desenrolar sua história, que o deixou com muita pena, revoltado e, não vou mentir, também interessado, pois a garota, apesar do aspecto sofrido e doentio, era... era linda, pernas ainda roliças, seios como o pão de açúcar, cabelos longos e ondulosos como uma cachoeira, pele morena cor de café com leite e olhos verdes que penetravam o nosso interior. Misteriosos.
Prometeu, Mário, homem solteiro, mas casado com sentimentos, que ficaria com ela em todos os momentos  até que ela saísse daquela situação. Daí, com o passar dos dias, surgiu um belo e intenso relacionamento entre eles... Mas sem pensar em compromisso sério ou casamento. Mário não é um homem de casamento. É um homem da vida!
Quer saber de algo importante? Coitado do Mário. Envolveu-se intensamente com aquela mulher, amando-a e parecendo ser amado. Lembre-se, eu disse “parecendo”. Mário foi corneado antes de ela falecer, pois o traiu com o Amauri, ex-namorado que outrora a deixou quando soube que estava com câncer. Por que ela faria isso com Mário? Consegue entender isso?  Nem mesmo o Mário entendeu o que a levou a largar mão de tudo o que Mário fez por ela, para simplesmente ficar com alguém que a largou no seu momento mais difícil. Ela alegou que foi no impulso da tentação e que ele sabia fazer sexo como poucos. Agora, Amauri, homem que adora mulheres comprometidas, volta só pra atrapalhar a despedida de Mário e Ceci. Ela, que já estava bem recuperada, mas teve uma recaída devido à depressão. Ela entrou em mim e disse-me que sua mente estava perturbada e parecia escura, nebulosa e que não conseguia controlar mais suas emoções e pensamento. Fiquei apenas em silêncio, tentando entender o comportamento humano, brigando comigo para não julgá-la.
Quando Mário soube da traição, não sabia o que fazer. Colocou as mãos sobre a cabeça, louco. Os dedos deslizavam sobre os pequenos cabelos aquela cabeça semiraspada e baixa. Não foi ao enterro só de raiva, pensou em ir para o prédio em que a encontrou para suicidar-se. Caminhou lentamente, confuso. Depois pensou que deveria mesmo matar Amauri. Enfim, terminou por deixar estes pensamentos suicidarem-se sós e, numa noite escura e chuvosa, foi para seu quartinho em um bairro bem perto da favela. Chegando lá em meio a tempestade, todo molhado, viu que seus pertences haviam sido destruídos pela força daquela chuva. Agora desabrigado, faminto e solitário, Mário não se sentia desprivilegiado pela vida e nem o contrário. Mário simplesmente não se sentia. Estava anestesiado. Saía em direção à favela do morro para ver se encontrava algum lugar que pudesse comprar alguns alimentos. Foi subindo aquele beco escuro e repleto de esgotos estourados. Ao atravessar o lamaçal da entrada do morro, encontrou um garoto chamado de bicudo que tentou roubá-lo, mas Mário foi casmurro e incisivo mesmo estando morrendo de medo por dentro. Aquele garoto resolveu ajudá-lo por algumas moedas. Seguiu-o por caminhos escuros e densos que pareciam a estrada para o inferno. Ao lado de cada rua e beco percorrido, havia muita lama, fezes, rezas, transas, fumos, fumantes, fumaças, aleluias e a AIDS de braços dados com a miséria brincando com algumas crianças numa praça que parecia o lixão. Chegaram a uma casa simples, sem reboco, e com pouca segurança onde lhe disse que lá haveria pão. Foi convidado gentilmente pelo residente para entrar e sentar ao chão frio. Depois de alguns cochichos, o pai da família pediu algum dinheiro achando que fosse um gringo, logo conseguiu enganá-los denunciando ser do morro vizinho e que estava na miséria, na morte e no inferno..., tendo apenas trinta moedas de real.
Em meio ao encanto que sentira na carência e na presença da filha do morador, alimentava-se roubado por dois pães e um copo de café que lhe tiraram até o último centavo. O alimento descia ao seu interior disputando espaço com a excitação nas belas nádegas daquela morena, que seus olhos estavam tão dedicados que via até os poros dela. O coração estava acelerado. E ficou ainda mais, mas dessa vez não causado pela sensualidade da garota. O medo e o desespero aceleraram seu coração, que se elevou com a chegada do Lampião do morro, namorado da moça favela. Tão luciferiano que fazia os olhos do seu sogro, por livre e espontânea obrigação, se dilatar e os nervos tão exaltados que quase entravam em transe. Mário, escondido numa sala clara e sem objetos... pensava na morte do mal. O Belial  e seus anjos da coca encontrou-o no faro de um homem trainte, traidor, traído... traindo  e que traído pela sua soberba e auto confiança,  que havia planejado tudo com Mário na claridade do quarto vazio, quase foi morto. A alma, o espírito e Mário desciam o morro numa corrida egoísta e atlética, e nem mesmo o suor quis ficar naquele lugar.
 Refugiado na bebida de um boteco para aliviar seu desespero, que o fazia esquecer-se de Ceci, Mário continuou errante em suas escolhas, enamorou-se por uma garota de nome Tereza, mulher prostituta, sem que os outros saibam ou nem ela mesma se considere assim, que seduziu-o com um olhar e lábios de uma prostituta e... beijos, embrasamento, fogo infernal, excitante, agoniante, desesperante, palpitante, apalpante, penetrante e... um não. Beijo sem transa, manso, inocente, constrangedor, revoltante. Vira alguém chegar e lavá-la amante, cheirante... e um bilhete caído ao chão com um nome: Amauri.

Magno Holanda 

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sexta-feira, 13 de maio de 2016

A COBRA



...dentro daquele pneu velho...
 Sim, ela estava lá dentro do pneu velho, peçonhenta... escondida!
Vibrando seu chocalho............. peçonhenta!

Pneu jogado em fundo de quintal de uma casa velha...... furado... rodado... rasgado...
Com uma presença ilustre de uma bela cobra,... , mas cobra!
Peçonhenta!

....sempre à espera, ... , atenta! Fugaz...
Olhar atento, contra seu principal inimigo – o humano,
Desumano,............... artificial – desnatural! Venenoso! Cobra!

Ela, assim como a natureza, atenta, vibrando seu chocalho contra o mal do planeta...
...desgraçados humanos, artificiais! – peçonhentos!
... e a cobra...? atenta para não ser picada por eles!


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sexta-feira, 22 de abril de 2016

ESPELHO: Uma imagem de si?




Por MAGNO HOLANDA

     Era uma vez ...

    Encontrei um homem num casarão velho e abandonado. Bem, eu ia de passagem naquele lugar seco, quente, e que nem mesmo os lagartos residiam por lá; acho que há muito não chovia; tava delirante, mas quando vi aquele casarão antigo, histórico e quase rendido aos crimes do tempo e ao desprezo da vida e das pessoas que faziam juras de amor, logo fui levado pelo seu espírito até seus batentes. A subida foi lenta, lenta, lenta, sempre numa preocupação curiosa a cada passo dado: parecia suspense.
Bem, o que interessa é que quando Pedro me viu ficou espantado, parecia ter visto um defunto. Sentei num banco velho na sala onde havia poucos objetos; uma mesa cupinada, alguns ratos e um espelho embaçado. E Pedro? Estava lá calado: apenas me olhava atentamente como que fosse a ultima vez. Seu silêncio me amedrontava e me doía muito; falava telepaticamente. Eu via tudo o que ele dizia; estava escrito em seus olhos úmidos, tensos e ao mesmo tempo indecifráveis.
Perguntei: ei, você quer desabafar?
Apenas lascou no pensamento: quem é você afinal?
Soletrou uma palavra, apenas: Helena. Logo me fez refletir a história: Estava na esquina de 1998 quando esbarrou religiosamente em Helena, a troiana, mas esta nem mesmo o reparou. Seus olhos fitos, servos, adoradores e estelares não seguiam o mesmo caminho que o corpo, mas iam de encontro a Helena até que desapareceu no vão do tempo..................................................................................................tempo  que fez ambos viverem e apenas um entregar sua alma ... rejeitada..., fúnebre..., outros amores, outras almas...em vão. O amor platônico de Pedro ordenava-lhe que não amasse outra, enquanto isso uma solidão lhe era companhia fiel, nos momentos alegres e tristes, na dor e na saúde e no buquê. Muito sexo ambos faziam; na cama, no banho, no sofá e no  imaginário que ejaculava as ruas próximas.
O último inesperado encontro entre as almas de Helena e Pedro se deu numa noite dos enamorados e dos cupidos: olhar brilhante entre ambas, pareciam que se abraçavam apenas com os olhos. Muito silêncio de Pedro e muita força de amor e esperança e fé e ...Helena, mulher forte, seca mas não sensual, saiu sem mesmo lhe falar.
Pés apressados, fantasias nos dentes, sorrisos nas palmas das mãos, cores vivas na roupa e sua chegada, em sua bela casa com seus jardins floridos do amanhecer, foi cheia de novidades para se contar ao travesseiro..., e logo  Pedro e Helena estavam juntos e se amaram bastante e intensamente como ele sempre desejou, enquanto isso a solidão saiu corneada e angustiada para suicidar-se, pois já havia apegado-se demais a Pedro. Helena sumiu depois daquele momento sem falar e Pedro, desesperado, acordou em gritos, estando deitado com sua antiga companheira, que o consolava.

Pedro, assim que terminara de contar sua história para o espelho embaçado, quebrou-se o espelho e viveram separados para sempre...               


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sexta-feira, 1 de abril de 2016

LEMBRANÇAS: BEM TE VI



Por MAGNO HOLANDA



   O encanto de menino que vê magia em tudo e que mesmo o sofrimento é poético. Estava na Rua Antônio de Brito Lira, 187, quando mãe passou com ela na mão. Achei incrível a cor dela. Acho que bege, a cor dos ônibus da Cabral, na época Viação Santa Rosa, onde meu pai, Geraldo Fantasia, trabalhava.

    
    Fui imediatamente atrás de minha mãe, que havia a colocado em cima da mesa como se não fosse algo tão importante. Enquanto isso eu estava impressionado. Queria brincar com ela, mas mãe não deixou. “isso não é de brincar, menino”, dizia ela.

   Todos os dias, ia e olhava escondidamente e sempre de olho para mãe não soltá-la fora. Sinceramente, eu já vivia com a tesoura nas mãos. Queria soltá-la e fazê-la voar, mas mãe não deixava. Que maldade! Que mãe não deixa o filho brincar com algo tão belo? Sim, ela estava lá, presa, com seu papo amarelo e suas asas pretas. Realmente muito bela! Nos meus sonhos, ela cantava “Bem te vi”. Até que um dia aconteceu. Eu vi do terraço de minha casa. Foi tudo inesperado e mágico. Queria escutá-la mil vezes, se possível. Era a minha primeira vez. Nunca tinha visto. Apenas escutado sobre seu canto. Sim, escutado seus belos cantos semelhantes à voz humana. Ou foi a voz humana que imitou seu canto?

   ...sei de uma coisa, ela estava lá fazendo parte de minha infância, incrível! Até os dias de hoje me comovo ao vê-la: Margarina Bem Te vi!!!!

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sexta-feira, 18 de março de 2016

AMOR SEM DEUS




]amor vazio[

O amor dos que não amam!!!
............ É amargo, escuro. Nulo?
!Às vezes sujo! Angustiado?

O amor dos que amam desesperados..........
Sonhado,,, inflamado pelas ausentes.......... agruras de um amor sem amor
                                         ]...sem alma...[
            Ou se tem, # aprisionada #

Ah, amor vazio... solitário!
Por onde anda a tua alma...?
Ou será que estando perto não a enxergas...?

Amor sem Deus....[ .... sem nada...................]...sem asas...[



Por MAGNO HOLANDA


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