CONECTADO (reminiscência)
... sobrevoei minha infância e fiz chover no passado, sim,
derramei minhas lágrimas sobre aquele lugar, que sou, que estava eu e outros
eus, brincando de ser eu, de ser outros.
Olhei e me emocionei com minha insignificante existência, mas
muito emocionante para mim.
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Estou conectado a tudo aquilo. Sim, aquilo sou eu, aquela
terra, que já não existe, assim como o eu menino que também se foi... Não é qualquer
terra, lá. Foi a terra em que me sujei, que brinquei, que sorri.
Ah, aquelas ruas, aqueles velhos, aqueles meninos, aquelas
igrejas, aquelas padarias. Tudo sou eu.
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Sinto sua energia todas às vezes que passo por lá e olho para
todos os cantos me esperando, me procurando, vendo se eu volto, se apareço
naquela esquina da pedra, com uma bola canarinho em baixo do braço, aguardando os
colegas aparecem para jogarmos futebol, de dupla ou de seis, do internacional
de Isaque, de Derli ou do Grêmio de Sandrinho, Ou do Pano de chão ou Cruzeirod
e Lincol. Mas eu não vim..., não fui.
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