Por MAGNO HOLANDA
...aquele menino estava ali naquele lugar branco, sozinho...,
desprezado?!
Ele gritava e eu nada
podia fazer, nem mesmo tocá-lo, mas ele sabia que eu estava ali, por isso
chorava. Não de medo, mas por necessidade de afeto.
... o choro do menino atravessava a sala do hospital e o
tempo... e vagava pelos corredores em busca de seus país, especialmente sua
mãe, ............................., mas não a encontrava. O choro dele
aumentava nele e em mim. Parecia que aquele menino fosse eu. Em alguns momentos
se calava, em outros, aquele menino, recém-nascido, gordo, desprezado, rosado,
inteligente, almejante da vida, voltava a gritar... a chorar, pois queria
viver,... o direito de viver, de ser cuidado, queria tão somente ser amado.
.... dias depois aquele menino se calou, aquela sala se
calou... os corredores do hospital se calaram, ... uma energia tensa estava no
ar. Procurei por ele e não estava... lá. Havia em seu lugar outros gritos.
A ausência da mãe o
levou para o lugar de onde veio: a inexistência....! O menino morreu de falta
de amor – a pior fome que uma criança bebê pode sentir.
PIX: magno.holanda@hotmail.com
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